
Estudos mostram alguns pontos sobre o panorama do mercado para o 2° trimestre de 2023.
- O ano de 2022 fechou com números bastante positivos; o setor foi impulsionado pela forte recuperação do mercado de trabalho e pelo bom desempenho da economia. Em 2023, é possível ver que o mercado em SP continua em alta, mas que existe uma acomodação nos preços no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte.
- Com relação especificamente ao segundo trimestre, o crescimento no preço é, em boa medida, reflexo da elevação do ticket médio praticado no mercado. Houve queda na demanda por unidades econômicas e aumento de participação de mercado de unidades de médio e alto padrão. Observou-se este movimento em todas as cidades analisadas
- O cenário geral para o mercado é positivo. A balança comercial brasileira está melhor do que se esperava e o crescimento do PIB supera as expectativas do mercado.
- Como sinalizado na última edição do Relatório, o Banco Central do Brasil entra agora num ciclo de afrouxamento da taxa de juros. No início do mês, o Copom (Comitê de Política Monetária) decidiu reduzir a taxa básica de juros de 13,75% para 13,25%. Nos próximos meses, a taxa deve continuar a cair e as condições de financiamento devem melhorar gradualmente.
- A aprovação do novo Minha Casa Minha Vida e da reforma tributária são duas boas notícias para o setor imobiliário. O redesenho do MCMV será uma importante fonte de demanda para o segmento econômico. Já os efeitos da reforma serão sentidos apenas no longo prazo.
- A economia dos EUA também continua surpreendendo positivamente; o risco maior é a desaceleração chinesa, que combina estagnação da produtividade, crise imobiliária e fim do boom demográfico.
- Em suma, com base nos dados do Relatório de Compra e Venda e diante do cenário atual, a perspectiva é que 2023 surpreenda positivamente novamente.